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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O PODER DA PRESSÃO !


O PODER DA PRESSÃO

Não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós e sim no Deus que ressuscita os mortos; o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos. 2 Coríntios 1.8-10

O que Paulo desejava que os irmão conhecessem? A aflição que sobreveio a ele e seus companheiros na Ásia Menor. Por que tipo de aflição eles passaram? A aflição da pressão. Até que ponto aconteceu tal pressão sobre eles? Além do poder deles, de tal forma que desesperaram da vida. Essa foi a situação exterior deles. E quanto ao seu sentimento interior? Harmonizava-se com a situação exterior, pois tinham a sentença de morte dentro de si. E qual foi a conclusão a que chegaram? Que não podiam confiar em si mesmos, mas no Deus que ressuscita os mortos. Por isso, Deus os havia livrado de tão grande morte no passado para que pudesse livrá-los agora e haveria de livrá-los no futuro. O que gostaríamos de considerar aqui é o relacionamento entre pressão e poder. Como cristãos, prestamos muita atenção à questão do poder. Isso é especialmente verdadeiro entre os crentes espirituais. Eles freqüentemente perguntam se certa pessoa tem poder ou indagam sobre quanto poder ela tem. Ouvimos tais interrogações onde quer que vamos. Vejamos o que a Bíblia ensina sobre o relacionamento entre pressão e poder. Antes de tudo, gostaria de dizer que esses dois são diretamente proporcionais.

Ou seja, sempre que há pressão, há também poder. Se um cristão não sabe o que é pressão, ele não tem conhecimento do que seja o poder. Somente os que têm experimentado se curvar sob pressão sabem o que é o poder. Quanto maior a pressão, maior o poder. Mas antes de falar sobre a relação espiritual entre esses dois fatos, devemos explicar a relação que existe entre eles na esfera física, pois dela poderemos aprender, então, o princípio espiritual. Você já observou como a água é fervida em uma caldeira aberta? Você pode ter visitado uma loja que vende água quente. A água é fervida ali desde a manhã até a noite, ano após ano. O vapor escapa e enche a casa, porém não está sendo utilizado por não haver pressão. Mas se em outro lugar nós observarmos outro tipo de caldeira, seja dentro de uma locomotiva ou em um barco a vapor, veremos que os operários acendem um fogo forte debaixo da caldeira permitindo que a água nela ferva, mas, diferentemente da loja que vende água quente, eles não deixam que o vapor escape. A caldeira, nesse caso, é feita de aço grosso e o vapor é continuamente pressionado dentro dela. Ela começa a reunir força devido à pressão exterior, visto que o vapor não pode expandir-se, conduzindo ao seguinte resultado: ele se condensa numa espécie de poder. E quando o poder do vapor é liberado por meio de uma pequena abertura, ele começa a mover o trem ou o barco. Agora, o vapor na loja de água quente e o vapor na locomotiva são o mesmo. Por que, então, existe tal diferença no poder? O vapor gerado na loja é inútil, mas o da locomotiva é tremendamente útil. A razão é porque num caso não há pressão, permitindo que o vapor se disperse e se torne inútil; mas no outro caso, o vapor permanece constantemente sob pressão, é pressionado e canalizado por uma abertura e é, finalmente, transformado em grande poder.

Aqui, então, está uma lei ou princípio espiritual a ser derivado da lei física: onde não há pressão, não há poder, mas a pressão pode produzir poder e o faz. Todavia, para um cristão conhecer o que é poder, ele precisa conhecer, primeiro, o que é pressão. A pressão estava sempre presente com os apóstolos do Novo Testamento. Eles eram pressionados diariamente e pesadamente sobrecarregados.

Muitas coisas eram tão amontoadas sobre eles que poderiam roubar-lhes qualquer dia de paz. Mas Deus usou esse fenômeno para dar-lhes poder. Pelo fato de serem excessivamente pressionados, não havia ninguém que tivesse tal poder como os apóstolos, pois a pressão os levava a olhar para Deus.

Permita-me perguntar: quão grande é a pressão sobre você? Você só pode medir seu poder pela pressão que recebe. O poder do vapor é medido pela pressão da caldeira. Da mesma forma, o poder de um crente nunca pode ser maior do que a pressão que ele suporta. Se alguém deseja saber quão grande é seu poder diante de Deus, precisa compreender que seu poder não pode exceder a pressão que recebe de Deus. Essa é uma lei espiritual básica. As vezes, como cristão, você ora: "O Deus, dá-me poder!" Você sabe o que está realmente pedindo? Se Deus responder a sua oração, certamente Ele colocará você sob pressão, pois Ele sabe que o poder da vida é gerado pela pressão da vida. Uma vida sob pressão é uma vida com poder, enquanto uma vida sem pressão é uma vida sem poder. Grande pressão na vida produz grande poder de vida, mas pouca pressão na vida resulta em pouco poder de vida. Todavia, o poder em discussão aqui é poder da vida e não o de outras fontes. Continuemos nossa discussão no que diz respeito à esfera moral e espiritual, e vejamos quão verdadeiro é esse princípio de "pressão é poder".

A PRESSÃO DO PECADO
Quantos de nós têm alguma experiência nítida de vencer o pecado? Quem entre nós conhece como a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus nos liberta da lei do pecado e da morte? Quem tem explicitamente tratado com o pecado e o vencido? Por que tão poucos de nós, cristãos, somos libertados da escravidão do pecado? Pode ser talvez devido à nossa incapacidade de usar este princípio: saber como usar a pressão do pecado sobre nós; pelo contrário, desmaiamos sob sua pressão. Falhamos por não usar essa pressão para clamar a Deus e buscar Seu livramento. Quão freqüentemente devemos ser pressionados pelo pecado até esse ponto — pressionados além da nossa medida, de tal forma a não podermos ajudar ou a salvar a nós mesmos — antes que se torne real termos o poder para ir a Deus e receber a vitória de Cristo. Então, seremos libertados. Suponhamos, por exemplo, que um crente, involuntariamente, conte mentiras com freqüência. Um pequeno descuido e uma mentira escapará da sua boca. Ele não poderá vencer esse pecado se não tiver a consciência da impiedade das mentiras e da dor do mentir, tampouco sentirá profundamente que está sob a opressão das mentiras e que não tem força alguma para lutar contra elas. Somente quando desejar não cometer esse pecado é que ele reconhecerá quanto está sob sua pressão. Lutar contra o pecado só aumenta cada vez mais nesse cristão a consciência da opressão do pecado. Ele ainda não pode falar sem mentir e vai-se tornando cada vez mais e mais miserável.

Quando e como pode ele encontrar livramento desse pecado? Não antes de confessar, um dia, que, não importa quanto tente, ele simplesmente não pode vencer esse pecado e sente que seria melhor se estivesse morto. Está tão consciente da pressão desse pecado que não pode mais suportá-lo. A pressão no momento é grande o suficiente e, por isso, o poder de vencê-la torna-se suficientemente grande também. Dessa vez, ele parece ter maior poder pelo qual pode ir a Deus e clamar pelo livramento, como também muito maior capacidade para receber a obra de Cristo. Em seguida, dirá a Deus: "O Deus, não posso viver se Tu não me capacitares a vencer meu pecado por meio da obra consumada do Senhor Jesus". Quando se apega a Deus dessa forma, ele vence. Você vê como a pressão do pecado lhe dá poder para ir a Deus em busca do livramento?

Usemos outra ilustração. Um crente é incomodado por pensamentos impuros. Ele não tem como refrear esses pensamentos impuros. Ele sabe que isso não é certo, mas não consegue resistir nem tem poder para orar a Deus. Ele poderá tentar resistir e até mesmo tentar orar, mas parece que está tentando sem muita dedicação. Não existe poder. Por quê? Porque ele ainda não sentiu a pressão do pecado e, por isso, não tem o poder do livramento. Mas se ficar perturbado por esses pensamentos, não apenas uma ou duas, mas uma centena de vezes, e for vencido todo o tempo a despeito dos seus esforços, então sofrerá a dor da confissão e das derrotas a ponto de não poder mais suportar a pressão, nem mesmo por mais cinco minutos. E é nesse momento que ele recebe a fé como também o poder para vencer seu pecado. Nos dias comuns, ele não tem nem fé nem poder. Mas quando experimenta o calor da pressão, sua fé parece acumular poder. Normalmente, sua resistência no passado era pequena, mas agora, depois de a pressão ter aumentado tanto, sua resistência torna-se mais poderosa.

Lembremos, portanto, que a pressão visa a produzir poder. Utilizemos a pressão, em nosso viver diário, para transformá-la em poder a fim de progredir espiritualmente. Tenha em mente também que um crente poderoso não possui qualquer medida extra de poder além do que nós mesmos possuímos; ele simplesmente sabe como utilizar a pressão sobre ele e está determinado a fazê-lo.

A PRESSÃO DA NECESSIDADE
Um irmão perguntou-me por que sua oração não tinha resposta. Respondi-lhe que era por não haver pressão. Quando perguntou por que a pressão era necessária, eu lhe disse que ela é necessária para que a oração tenha resposta. Na verdade, eu sempre faço esta pergunta aos irmãos: "Deus ouve sua oração?"
A resposta que geralmente recebo é esta: depois de orar três ou cinco vezes, o assunto é esquecido. Por que é esquecido? Porque esses que esquecem não sentem a pressão sobre si. Não é estranho que freqüentemente seja esse o caso? Se você esqueceu um assunto de oração, como pode culpar a Deus por não se lembrar? Naturalmente, Deus não lhe responderá se você meramente pronunciar algumas palavras de oração casualmente. Muitos oram como se estivessem escrevendo uma redação. Seria melhor que não orassem. A oração de muitos transgride o primeiro princípio da oração, que não é fé nem promessa, mas necessidade. Sem necessidade não há oração. Não é de se maravilhar que as pessoas não recebam resposta para suas orações. Para que Deus responda a oração de um crente, Ele lhe dará primeiro uma necessidade, dará ao crente alguma pressão a fim de que este sinta a necessidade. Então, o crente se volta a Deus pedindo uma resposta. John Knox era poderoso na oração. A rainha Mary, da Inglaterra, disse certa vez: "Não tenho medo do exército de toda a Escócia; só temo a oração de John Knox". Como John Knox orava? Ele dizia: "O Deus, dá-me a Escócia ou eu morro!" Por que ele orava dessa forma? Porque a pressão dentro dele era muito grande. Era além da sua capacidade; por isso, ele a derramava diante de Deus. A pressão dentro de John Knox o levava a fazer tal oração.

Você pode não compreender por que Moisés, em sua época, orou desta forma: "Agora, pois, perdoa o seu pecado, senão, risca-me, peço-Te, do Teu livro que tens escrito" (Êx 32.32). A razão era que Moisés estava consciente de uma necessidade e estava tão oprimido por essa necessidade que preferia perecer se Deus não salvasse os filhos de Israel. Por isso, Deus o ouviu.

O coração de Paulo era o mesmo: "Eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne" (Rm 9.3). Ele preferiria não ser salvo se os filhos de Israel não fossem salvos também. Tal palavra não é mera adoração da boca para fora tampouco uma mera explosão emocional. Ela advém de um profundo sentimento causado pela pressão da necessidade. Alguém pode imitar as palavras da oração de outro, mas a oração será ineficaz e sem utilidade porque não há pressão. Quem irá orar dizendo que, se Deus não lhe responder, ele não se levantará? Se alguém tem realmente esse sentimento e essa palavra dentro de si, sua oração será ouvida. Você também pode orar com essas palavras, mas o essencial é você sentir a pressão dentro de você. Em Tsinan, havia um irmão no Senhor muito bom. Ele tinha um irmão na carne que era também seu colega de escola. Por causa de sua fé, ele era frequentemente ridicularizado e hostilizado por seu irmão. No ano passado, eu preguei naquela escola e tive oportunidade de conversar com seu irmão de carne e sangue, o qual, não obstante, permaneceu indiferente. Ora, esse bom irmão costumava testemunhar na escola e assumir a liderança entre os irmãos de lá. Mas, por algum tempo, ele parou de testemunhar e seu rosto ficou triste. Por isso, os outros irmãos me informaram de sua condição. Na verdade, temiam que ele tivesse apostatado. Fui solicitado a ajudá-lo.

Lá, então, eu me encontrei com ele poucas vezes; todavia, em cada ocasião ele saiu após somente umas poucas palavras serem trocadas. Ele me evitava, e eu fiquei realmente confuso. Outro irmão me relatou que esse jovem irmão lhe havia dito a razão por que deixara de testemunhar: enquanto seu irmão na carne não fosse salvo, ele não testemunharia pelo Senhor. Na noite da última reunião que houve enquanto eu estava lá, falei com ele novamente. Eu lhe perguntei, à queima-roupa, por que ele estava agindo daquela maneira nos últimos tempos. Ele respondeu que, se Deus não salvasse seu irmão, ele não testemunharia mais. Eu sabia quão honesto ele era e que estava realmente preocupado com o irmão. Sabia também que ele devia ter um encargo especial no coração pelo irmão e estava sob tremenda pressão.

Só poderia haver duas explicações: ou isso era o inimigo que o enganava e fazia com que desfalecesse e não trabalhasse pelo Senhor ou, então, Deus ia realmente salvar seu irmão. Se Deus lhe deu tal pressão e o levou a orar com essa intensidade, então, seu irmão seria salvo. A pressão sobre ele era tão grande, além da sua capacidade, por isso ele teve essa reação tão peculiar.

Depois de voltar para casa, recebi, de um irmão daquela escola, uma carta trazendo as boas novas de que o irmão desse jovem fora finalmente salvo. Não muito depois de eu ter deixado a escola, o irmão desse jovem ficou muito doente e, durante a doença, aceitou o Senhor e sua doença foi curada!

A experiência desse jovem mostra-nos um princípio: antes de Deus responder às orações, Ele freqüentemente coloca grande pressão sobre nós para nos levar a orar. Anteriormente não tínhamos poder na oração, mas agora, com tal pressão, somos capazes de orar. Quanto maior for a pressão de Deus, mais poderosa se torna nossa oração. Aprendamos esta lição: a pressão produz poder. O propósito da pressão não é esmagar-nos, mas ser utilizada por nós para transformá-la em poder.

Podemos, assim, entender por que algumas orações são respondidas e outras não. Por que Deus freqüentemente ouve orações por coisas grandes, enquanto não ouve orações por coisas pequenas? Por que Deus ouve nossas orações pelos nossos queridos, amigos ou cooperadores quando estão perigosamente doentes, mas não ouve imediatamente nossas orações quando temos dor de cabeça, resfriado ou alguns arranhões? Já disse e vou repetir: qualquer oração que não nos move não pode mover a Deus. Isso está relacionado ao poder, e o poder é determinado pela pressão.

Por que Deus permite que muitas dificuldades, becos sem saída e fatos inevitáveis cheguem a nós? Por nenhuma outra razão a não ser chamar-nos a utilizar tal pressão e nos tornarmos poderosos na oração. Nosso fracasso está em não sabermos como fazer uso da pressão para transformá-la em poder.

Devemos saber que todas as pressões têm um propósito. Entretanto, não devemos esperar até que a pressão se torne excessivamente insuportável antes de orar. Devemos aprender a orar sem pressão como também com pressão. Se há pressão, utilizemos cada uma transformando-a em poder. Fazendo assim, reconheceremos que sempre que a pressão surgir Deus vai manifestar o poder de ressuscitar os mortos. Não existe poder maior do que o poder da ressurreição. E quando estivermos oprimidos além da esperança, experimentaremos o poder da Sua ressurreição fluindo de dentro de nós. Quantas vezes em sua vida suas orações foram respondidas? Sem dúvida, você deve ter tido suas orações respondidas pelo menos algumas vezes. Por que essas poucas orações foram respondidas? Não foi porque você sentiu a pressão e, por ser tão grande, você derramou seu coração diante de Deus? Talvez você nunca tivesse jejuado antes, mas, naquele dia particular, você nada pôde fazer a não ser jejuar. Você sentiu que estava sendo pressionado a ir diante de Deus e não mais considerava a oração uma carga; bem ao contrário, a oração para você se tornou, naquele dia, um meio para descarregar um encargo.

A PRESSÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS
Não só o pecado e a necessidade criam pressão, mas as circunstâncias produzem-na também. Deus permite que os crentes passem pela pressão das circunstâncias para que vivam diante Dele. Freqüentemente, situações adversas são levantadas na vida dos filhos de Deus. Alguns são perturbados pelos familiares, outros, pelos amigos. Alguns podem sofrer perdas nos negócios; outros podem ser perseguidos pelos colegas. Uns podem ser hostilizados ou mal-interpretados pelas pessoas; outros podem ter dificuldades financeiras. Por que todas essas coisas lhes sobrevêm? Muitos crentes normalmente não reconhecem quão preciosa é a vida regenerada que receberam. Embora sejam nascidos de novo, são ainda ignorantes do fato de que sua vida regenerada não tem preço. Mas, uma vez que estejam sob pressão, eles começam a apreciar sua vida regenerada porque essa nova vida que Deus lhes deu os capacita a vencer em todas as situações. Todas essas pressões exteriores podem provar a realidade da vida regenerada e de seu poder. O Senhor propositadamente nos coloca em situações adversas a fim de nos lembrar que, sem Sua vida, não podemos suportar. O poder da Sua vida é manifesto através da pressão exterior.

Se, por exemplo, seu coração está sendo traspassado por algo que leva você a chorar em secreto, e você reconhece que está totalmente desamparado e distante de qualquer conforto, você ganhará vitória completa se, naquele momento, se lançar em Deus. Você ficará maravilhado com a grandeza do poder que lhe dá vitória. Essa pressão exterior leva você a confiar em Deus espontaneamente, capacitando você, por sua vez, a manifestar, a realidade e o poder da vida do Senhor. Naturalmente, os que não creram no Senhor e não possuem a vida regenerada serão, sem dúvida, esmagados sob a forte pressão de tais circunstâncias agonizantes. Um cristão, todavia, é regenerado e tem uma vida dentro de si que é mais forte do que qualquer pressão exterior. Quando é oprimido, então, ele vence, visto que a pressão das circunstâncias simplesmente comprova a vida regenerada dentro dele.

Li uma vez um panfleto intitulado "Seja uma Máquina de Gás". Ele contava a história de certa pessoa. Na cidade americana de Pittsburgh, a comunidade toda naquela época usava lâmpadas a gás. O proprietário da companhia de gás era cristão. Em certa época, ele começou a enfrentar muitas situações adversas. Seus clientes o acusavam freqüentemente de coisas que não tinham nenhuma relação com ele. Pessoas que negociavam com ele opunham-se-lhe e recusavam dar-lhe a devida cortesia. Então, ele orou a Deus pedindo que lhe concedesse poder para vencer todas aquelas dificuldades. Mas, depois de orar assim, sua situação apenas piorou.

Um dia, um empregado veio dizer-lhe que todas as máquinas na fábrica haviam parado de funcionar. Como ninguém sabia nem conseguia descobrir onde estava o problema, o proprietário mesmo teve de ir inspecionar a situação. Em sua inspeção, ele descobriu que o maquinário estava todo intacto, a não ser uma pequena válvula em uma caldeira, que estava quebrada. Sem qualquer pressão, então, todo o vapor que havia sido produzido não podia ser utilizado e, com isso, nenhuma das máquinas funcionaria. Foi naquele momento que ele ouviu uma voz suave e mansa lhe dizendo: "Você devia ser uma máquina de gás". Posteriormente, ele testemunhou que este maquinário de gás falou a ele da mesma forma que a mula de Balaão no passado. Louvores e graças a Deus! Ele também comprovou o fato de que não havia pressão porque a válvula estava quebrada; e, sem pressão, as lâmpadas da cidade inteira não poderiam gerar luz. Todavia, a presença da pressão levou as lâmpadas de toda a cidade a brilhar. Por isso, ele não poderia resistir à pressão em sua vida e deveria ser, pelo contrário, uma máquina de gás. Devemos ver que o poder da vida de uma pessoa não pode exceder a pressão que ela recebe. Havia um irmão entre nós que se recusou a cultuar os ancestrais em seu casamento. Seu tio havia conseguido anteriormente um emprego para ele no banco, mas, devido à sua recusa em cultuar os ancestrais, não lhe deram aquela posição. Todos lamentamos por ele, mas esse incidente obviamente mostrou quanto poder havia nele. Porque se eu posso ficar de pé depois de ser empurrado, isso mostra quanto poder tenho dentro de mim. Um empurrão exterior apenas manifesta a força interior. O poder manifestado de dentro é tão grande quanto a pressão de fora. A Bíblia não nos fala só do fato da ressurreição, mas também revela-nos o princípio da ressurreição. O Senhor Jesus Cristo foi ressuscitado dentre os mortos. Isso é um fato. Mas muitos ensinamentos concernentes à ressurreição, tais como conhecer seu poder, pertencem ao princípio da ressurreição. De modo que a ressurreição não é apenas um fato; ela é também um princípio que deve ser provado em nossa vida.

O princípio da ressurreição é baseado no fato da ressurreição. Certo Homem que estava vivo fisicamente um dia foi crucificado. Naturalmente, Ele morreu e foi sepultado. Mas ressuscitou dentre os mortos. A escravidão da morte não tinha poder sobre Ele, porque havia Nele um poder maior do que a morte. E, embora esse poder tenha passado pela morte, estava vivo, pois não podia ser tocado pela morte. Por isso, o princípio da ressurreição é vida que sai da morte.

Suponhamos que um irmão seja naturalmente paciente, gentil e amoroso. Essas nada são além de partes da sua bondade natural que não poderiam ser ressuscitadas. Mas Deus permite que seus amigos, parentes e colegas o pressionem, afligindo-o e ferindo-o a tal ponto que ele não pode mais suportar, vindo a perder a calma. Naquele momento, ele reconhece que tudo o que vem do natural não pode passar pela morte (que é a maior prova) e permanecer vivo.

E se, durante aquele momento, ele levantar a cabeça e orar: "O Deus, minha paciência chegou ao fim; permita que Tua paciência se manifeste em mim", então, para sua grande surpresa, ele se descobrirá agindo com paciência sob todos os tipos de morte. Agora, isso é ressurreição, pois a ressurreição é a vida de Deus que passa pela morte e ainda existe.

Qualquer coisa que seja natural não pode ser ressuscitada após passar pela morte. Mas tudo o que pertence a Deus viverá depois de passar pela morte. Muitos não sabem o que pertence ao ego e o que pertence a Deus, o que pertence ao natural e o que pertence a Cristo, o que é velho e o que é novo, o que é natural e o que é sobrenatural. Conseqüentemente, Deus permite que a morte venha sobre eles a fim de conhecerem o que pode passar pela morte e o que não pode. E, assim, eles conhecerão a ressurreição.

Por que Deus permite que a pressão venha sobre você? Por nenhuma outra razão senão a de lhe revelar que qualquer coisa que você julgue capaz de realizar, de suportar e de resistir a ela deve ser reduzida a nada. Você é pressionado a tal ponto que só pode dizer: "O Deus, não posso mais suportar. Minha força esgotou-se. Por favor, manifesta Teu poder!". Deus vai permitir que você seja pressionado até que obtenha o poder Dele. Naquele ponto, a pressão torna-se não apenas seu poder de oração, mas ela extrai, também, o poder operador de Deus.

Assim aconteceu com o Senhor Jesus Cristo: "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, ele fica só", observou o Senhor Jesus, "mas, se morrer, dá muito fruto" (Jo 12.24). Minha oração é que você e eu possamos conhecer Cristo e Seu poder de ressurreição mais profundamente, dia a dia.

Este foi o alvo de Paulo em toda a sua vida: "Não que já a tenha alcançado", declarou o apóstolo, "ou que seja perfeito; mas prossigo (...) para que possa conhecê-Lo (experimentá-Lo), e o poder da Sua ressurreição (não apenas o fato da ressurreição de Cristo)" (Fp 3.12, 10). Ele também declarou isto: "Em tudo somos atribulados, porém não angustiados (isso se refere à situação exterior deles); perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a Sua vida se manifeste em nosso corpo" (2 Co 4.8-10). Isso se refere às circunstâncias de Paulo e à vida dentro dele. Ele tinha muitas pressões exteriormente, mas tinha também grande poder dentro de si. As pressões externas a ele apenas manifestavam seu poder interior.

O ambiente onde cada um de nós está é preparado por Deus. Por favor, lembre-se de que você está onde está pela ordenação Dele, seja no lar, na escola ou no trabalho.

Sejam quais forem as circunstâncias em que você se encontrar, sejam elas suaves ou ásperas, Deus quer que você manifeste a vida de ressurreição de Cristo. O crescimento de um cristão depende da maneira como ele lida com o ambiente onde está. Todas as coisas que nos pressionam muito têm como propósito treinar-nos para conhecermos o poder da ressurreição.

Quem é o mais poderoso? Aquele que oferece mais orações será, sem dúvida, o mais poderoso. Mas o que significa alguém dizer que a vida mais profunda possui maior poder? Significa nada mais do que isto: a pessoa que tem mais pressão tem mais habilidade para tratar com ela. De modo que a profundidade da vida de um crente pode ser medida pela maneira como ele trata com sua pressão. Infelizmente, o cristão, com muita freqüência, gosta de preservar seu poder natural. Ele não quer morrer, exatamente como Pedro não queria que o Senhor morresse. Entretanto, se o Senhor não tivesse morrido, hoje não haveria ressurreição. Muitos cristãos consideram, como vida boa, aquela que tem poucas dificuldades e angústias. Sempre que deparam com alguma coisa dolorosa, eles pedem a Deus para removê-la. Podemos dizer que eles estão vivendo, mas isso certamente não pode ser chamado de ressurreição. Suponhamos que, em sua constituição natural, você pudesse suportar a censura de dez pessoas, mas não mais; assim, pede a Deus para não permitir que você seja tentado acima da censura dos dez. Mas Deus permite que a pressão de onze pessoas venha sobre você. Em tais situações, você, por fim, clama a Ele que não pode mais suportar, pois está além da sua capacidade. Permita-me dizer que Deus, não obstante, deixará que você seja pressionado além daquilo que seu próprio poder e paciência e bondade naturais possam suportar. O resultado será que você dirá a Ele que não pode mais suportar e pedirá que lhe conceda o poder para vencer. Naquele momento, você experimentará um poder novo e maior que pode suportar crítica, não apenas de dez, mas até de vinte pessoas. Você veio a reconhecer e experimentar que, quanto maior for a pressão, maior seu poder; e que, sempre que estiver sem poder, é porque você não foi colocado sob a disciplina da pressão.

Então, se isso é assim, por que muitos demoram-se em buscar a Deus até que a pressão torna-se grande? Devemos, antes, bus-cá-Lo tão logo sintamos nossa incapacidade e, imediatamente, receberemos o poder necessário. Por isso, sempre que deparamos com nova pressão, devemos utilizá-la para transformá-la em poder. Nosso poder crescerá com cada encontro desses.

Deus nunca preserva a constituição natural; Ele só quer o ressurreto. Ele nunca muda o natural, visto ser Ele "o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem" (Rm 4.17). Chamar algo do nada é o poder que Deus tem de criar, dar vida ao que está morto é o poder redentor de Deus. Abraão creu em Deus como Aquele que cria todas as coisas do nada e dá vida aos mortos. O homem gostaria de proteger sua vida, mas Deus rejeita essa vida. E depois que o homem é quebrado por Deus e Lhe confessa que é absolutamente desamparado, aquele homem será ressuscitado dos mortos. Esse é o segredo da vida e do poder.

Quando deparar com muitas pressões, você deve lembrar que pressão é poder e, portanto, não devem ser evitadas, mas, sim, acolhidas. Pois quanto maior for a pressão sobre você, maior será seu poder. Você vencerá tudo e obterá força ainda maior.

A PRESSÃO DA OBRA
Grande parte da obra de Deus deve passar pela pressão antes que possa haver bons resultados. (Os que servem a Deus devem prestar bastante atenção nesse ponto.) Infelizmente, poucos obreiros têm essa experiência ou parecem dispostos a experimentá-la. O que é fiel, entretanto, não só tem tal experiência como ainda a terá bem mais. Se você nunca experimentou isso, há de experimentar no futuro. Deus vai fazer com que o trabalho que você está fazendo passe pela morte. Isso não ocorre porque Deus tenha prazer na morte; pelo contrário, Ele leva a obra à morte a fim de alcançar a ressurreição.

No início de sua obra, muitos obreiros de Deus notam que inúmeras pessoas estão sendo salvas por meio de seus esforços, e sua obra parece estar prosperando e sendo abençoada. Estranhamente, porém, tal situação não dura muito tempo.

Após algum tempo, a obra começa a fracassar. Os que antes foram salvos não estão fazendo nenhum progresso hoje. Mais tarde, não apenas a obra parece ter parado, mas os próprios obreiros sentem-se frios e mortos. Quando se descobrem nessa situação difícil, com certeza desejam fazer algo, mas não podem porque parecem ter perdido o poder. Ficam realmente intrigados. Podem até começar a imaginar que cometeram algum pecado grave.

A essa altura, estão realmente temerosos e não sabem o que fazer. Podem entender que não há mais qualquer esperança, pois parece que Deus não quer abençoar nenhum aspecto da sua obra.

Mas é precisamente nesse momento que a luz virá de Deus para sondar o coração deles e, então, saberão se desde o início estiveram trabalhando para Deus ou para eles mesmos, se estiveram competindo com as pessoas ou servindo com sinceridade para a glória de Deus. Eles descobrirão para quem estiveram realmente trabalhando. Pois quando a obra está prosperando e tendo sucesso, os crentes tendem a sentir que tudo quanto estiveram fazendo foi para Deus. Somente quando a obra de alguém está sob pressão é que ele poderá discernir se sua obra tem sido para Deus ou se ele se tem misturado com a obra.

Você, que tem tido experiência como a aqui descrita, sabe quão dolorosa ela é. Durante esse tempo, você se sente sobrecarregado e morto e está sendo pressionado a tal ponto que não pode fazer outra coisa a não ser perguntar a Deus: "O Deus, por que isso é assim? Por que ninguém está sendo salvo? Por que os crentes estão tão mortos?" Você também é pressionado a perguntar a Deus: "Que devo fazer? Onde devo ir daqui em diante?" Você percebeu que seu antigo poder não é suficiente para enfrentar a presente situação e sua experiência passada é inadequada para suprir a exigência atual. Talvez, neste momento, Deus lhe mostre que, quando a obra estava prosperando, você nutriu o pensamento de auto-satisfação, abrigou o orgulho espiritual, foi zeloso por sua própria glória, ansiando exceder outras pessoas na obra. Resumindo, você descobre que muitas coisas não foram feitas para Deus, mas para os homens e, conseqüentemente, sua obra necessitava passar pela morte. Agora você reconhece quão útil foi sua obra ter sofrido essa pressão.

O próprio Moisés precisou aprender o que significava a circuncisão antes de poder trabalhar para Deus. Em certa ocasião, Deus quis matá-lo, porque ele não era ainda "um esposo sanguinário", visto ter falhado em circuncidar seu filho nascido de sua esposa Zípora, a qual, aparentemente, se havia oposto à prática sanguinária (a qual, no entanto, agora, o fez, quando viu a vida do marido em perigo) (Êx 4.24-26). Deus não ia permitir que a carne se misturasse com Sua obra, para a qual Ele estava chamando Moisés.

Deus vai permitir que você seja pressionado até o ponto em que não lhe importará se a obra morrer, que ninguém seja salvo e todos os irmãos sejam espalhados. Isso porque a obra — na verdade, tudo — pertence a Deus e não mais a você. Naquele momento, você dirá a Deus que, desde que Ele glorifique Seu próprio nome, para você não faz diferença se Ele destruir a obra e tudo o mais também. Assim você passa pela morte, que é o princípio de primordial importância nos tratos de Deus com Seus obreiros. E, daí em diante. Deus colocará o encargo da obra novamente sobre você. Como isso é diferente do que era antes! Antes a obra era sua e você a realizava por interesses próprios. Mas agora é de Deus, e não importa se os seus interesses estão sendo servidos ou não. A obra pertence a Deus. Ele deve ter tudo. Não é mais você.

De modo que, nessa nova situação, você pede a Deus para lhe dar poder a fim de que possa realizar Sua obra sob tais circunstâncias trevosas e secas. Você reconhece ter estado sob pressão por algum tempo e, por isso, pede a Deus para reavivar Sua obra. Dentro de pouco tempo, haverá novas mudanças! A situação próspera retornará e você verá, claramente, que isso não é algo feito por você, mas somente pelo próprio Deus por intermédio de você. O resultado é que a pressão que você suportou lhe deu novo poder para trabalhar. Antes era você quem trabalhava, mas agora é Deus trabalhando, pois Ele levou Sua obra à ressurreição através da morte. Daí em diante, ninguém pode impedir a obra Dele.

Quão lamentável que muitos dos obreiros de Deus recusem colocar-se em Suas mãos. Entendamos que, se alguém é fiel e obediente, ele não será poupado de pressão excessivamente grande e não terá sequer um dia confortável. Certa vez, alguém perguntou a um irmão no Senhor como ele passava seus dias em Xangai — quão confortáveis eram e se ele tinha provações. O irmão, sorrindo, respondeu: "Existe alguém verdadeiramente usado pelo Senhor que não tenha provações e que possa passar todos os seus dias confortavelmente?"

Nosso poder não pode exceder a pressão que recebemos. Quanto maior for a pressão que Deus mede para nós, maior o poder que crescerá dentro de nós. Deus trabalha por meio do processo de morte. Sem passar pela morte, ninguém pode fazer nada. O que eu mais temo é que muitos não utilizem a pressão que lhes é dada. Ela será mais como o vapor numa loja de água quente, que é desperdiçado, em vez de o utilizado para mover um veículo. Nos últimos dois anos, tenho sentido profundamente que a pressão é o auxílio para o poder. Se você tiver tal experiência, concordará que todo o seu poder só pode vir da pressão; que o poder que você tem em seu contato com as pessoas procede da pressão. Um dia, quando estivermos diante de Deus, reconheceremos plenamente a pressão que o Senhor Jesus Cristo sofreu em Seus dias na terra, que pressão os apóstolos suportaram em seus dias e que pressão todos os que foram grandemente usados por Deus suportaram.

A PRESSÃO DO INIMIGO
Hoje em dia muitos crentes desconhecem a pressão satânica (Apesar de toda a ênfase dada hoje em dia à batalha espiritual, muito do que é dito não tem base nas verdades fundamentais do evangelho; por isso, essa afirmação continua atual). Todavia, o inimigo pode trazer muitos males ao ambiente onde estamos como também à nossa vida. Os cristãos geralmente não entendem por que existem tantos pensamentos desconcertantes em sua mente e tantas perturbações ao seu redor. Na verdade, algumas delas são permitidas por Deus, enquanto outras são as obras de opressão do inimigo (O autor não ignora que tudo o que nos acontece é permitido por Deus. Aqui, ele faz diferença entre o que nos é diretamente dado pelas mãos de Deus daquilo que, com Sua permissão, tem origem em Satanás).

Havia um irmão que habitualmente tinha pensamentos vagos e não conseguia concentrar-se. A situação tornou-se tão séria que ele chegou até mesmo a ser tentado a cortar a garganta. Quando ele compartilhou isso comigo, eu lhe perguntei se tal pensamento tinha vindo dele mesmo, se havia sido dado por Deus ou se tinha sido injetado em sua mente pelo inimigo. Obviamente não poderia ter vindo de Deus. Assim, a causa de tal pensamento foi reduzida a duas fontes possíveis: se não por assim dizer, cada movimento sobre o tabuleiro de xadrez. Meus amigos lhe disseram francamente que aquilo era obra do inimigo e o aconselharam a resistir a ele. Então, oraram com ele, ali mesmo no trem, sobre o assunto. O irmão voltou imediatamente para casa e, depois de algum tempo, escreveu a esses irmãos, explicando como, após voltar para casa, ele começou a resistir ao inimigo dia a dia, como recusou a aceitar qualquer coisa que viesse dele e como sua situação atual estava melhorando gradualmente. Ele deu graças a Deus por ter sido libertado, embora admitindo não ter sido ainda totalmente recuperado.

O que desejo enfatizar é a falha do homem em resistir às táticas de opressão do inimigo. No início, pode ser que Satanás dê a você apenas um ou dois pensamentos, mas, por fim, ele corromperá, se puder, todo o seu ser como também sua família e ambiente onde está. Isso porque você está sendo oprimido, mas não resiste a ele. Isso é um erro fatal. Você deve usar a pressão para produzir o poder da sua resistência. Quando você suporta além da sua medida, você precisa resistir ao inimigo. Naquele instante, você encontrará o escape. Freqüentemente, não temos poder para resistir a Satanás, mas, quando somos pressionados além da medida, descobrimos um poder brotando dentro de nós e nos capacitando a resistir-lhe.

Por isso, sempre que estivermos sendo pressionados pelo inimigo, não pensemos que tal pressão é inútil; pelo contrário, devemos utilizar essa pressão porque ela suscita poder.
Guardemos em mente isto: se soubermos como utilizar a pressão, ela não permanecerá em nosso caminho. Verdadeiramente, quanto mais pesada a pressão, maior o poder de resistência. Que o Senhor nos capacite a resistir ao inimigo.


Watchman Nee
Fonte: Livro "O poder da pressão".


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